sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

As vezes faz bem.


Hoje o tempo está meio estranho, não sabe se é pelo clima de festa e todo mundo fica meio animado, se é pelos presentes, não sei, só sei que está estranho, e isso me enfraquece. Eu sai lá fora um pouco pra brincar com minha cachorra, e por mais que as vezes, quase sempre,  eu não de atenção á ela, ela é a única que me escuta, a única que confio, ela é a minha pequena e eu amo. É véspera de festa, então aproveitei pra lavar o aquário do meu peixinho, fico bem mais bonito limpo, e eu nunca tinha parado pra analisar o quanto meu peixinho era bonito, ele é azul, da cor do céu, é lindo, e o ver nadando, por mais que pareça tosto, me fascina. O tempo continuava estranho, eu então, abri a janela e senti os pingos de chuva molhar meu rosto, eu podia ficar brava, pois ia piorar minha gripe, mas não, eu sorri por alguns segundos, me veio tanta coisa na cabeça, que eu nem sabia por onde começar, então eu olhei o céu, aquele céu cinza cheio de nuvens carregadas e prontas para se desabarem, havia umas mais claras e outras mais escuras, umas mais altas e outras mais baixas, o vento ás movimentavam, pareciam leves, como se o meu próprio assovio pudesse levá-las embora, eu senti o vento no meu rosto logo em seguida, um vento gelado, fez eu me arrepiar toda, tive vontade de ir pegar uma blusa, mas foi apenas vontade, porque eu continuei ali, parada, só sentindo e olhando. Daqui a algumas horas é natal, e eu queria passá-lo ao seu lado, isso tornaria as coisas bem mais fáceis, porem sem graça, então, estarei com você por pensamento, não é uma das melhores coisas, mas é o que posso te oferecer agora. Eu continuava com frio, imaginando, desejando e querendo seu abraço pra poder me esquentar, parece simples, mas é valido e raro, e como presente de natal, lhe peço para que me de um abraço, ele é barato, intenso e ilimitado.

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