Você age como se tudo o que fizesse fosse o certo, você fala como se as suas palavras fossem ás únicas corretas e com tal importância, você pensa, mas pensa pequeno, quando na verdade, podia ir mais além que isso. Você pensa em mim, eu sei que pensa, nem que seja raramente, uma vez por mês, mas pensa, eu sinto isso. Eu tranco meu coração, eu cuido e protejo os meus sentimentos, sim eu tenho medo, tenho medo de me apegar a alguém, tenho medo de gostar ou amar uma pessoa, tenho medo de ser trocada ou substituída, tenho medo de fazer novas amizades, é simples, é medo, é trauma, é pavor, é falta de coragem, é a realidade. Eu me tranco, não distribuo, não vendo e nem dou o meu coração, se um dia ele já te pertenceu, ótimo, foi só por um tempo, hoje, ele é meu, ele continua comigo, eu sou a dona, eu que mando. Ah, eu queria ter todo esse poder mesmo, queria fazer das minhas vontades a realidade, queria fazer da minha preguiça, minha força de vontade, queria fazer do meu medo, minha coragem. Sim, eu não mando em meus sentimentos, nem você manda nos seus, não, não me arrependo de nada do que já fiz e sim você já se arrependeu um dia. Quando eu olhar em seus olhos, saiba que eu te amo, quando eu segurar sua mão, saiba que estou querendo um abraço, bem apertado e quem sabe demorado, quando eu dizer tchau, saiba que o que eu mais queria, era ficar, ficar do seu lado, ficar com você. Eu te olho de longe, eu me aproximo, beijo seu rosto e te abraço, sem querer, sinto seu cheiro. Eu fecho meus olhos, sinto um frio na barriga e logo te solto. Eu olhos seus olhos, olho bem no fundo e reparo seu brilho, aquele olhar de saudade, sim é o que eu vejo. Eu olho sua boca, sua covinha no canto e seu sorriso, sim meu sorriso favorito. Eu olho seus olhos pensando em beijar sua boca, constrangedor, porém verdadeiro, eu só queria ter coragem pra te dizer tudo isso.
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