É como se meu coração batesse mais fraco, como se meu corpo não esquentasse mais, como se minhas mãos não tivessem forças para se fecharem. É como se meu abraço não fosse mais apertado, como se minhas lagrimas fossem de mentira, como se o meu desejo fosse brincadeira. É como se o meu sorriso fosse vingança, como se o brilho do meu olhar fosse repleto de saudade, como se meu aperto de mão fosse um pedido para nunca me deixar. É como se o céu fosse de mentira, como se a grama fosse falsa e o ar não existisse. É como se o sangue não pulsasse mais em minhas veias, como se meus órgãos estivessem falhando, como se minha respiração estivesse acabando. É como se minhas mãos suassem, como se meu suor secasse e como o calor me queimasse. É como se eu estivesse com sede, como se a água acabasse e o mundo se destruísse. É como se meu abraço não significasse mais nada, como se meus olhos desviassem sempre o olhar, como se minha respiração fosse fria. É como se minha boca não tivesse saliva, como se meus olhos não tivessem mais brilho, como se seu coração fosse de pedra. É como se o por do sol acabasse, como se o vento não existisse e o escuro se modificasse. É como se a luz apagasse, como se a chuva inundasse, como se você me matasse.
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